terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Raiva de ser branco

Após 2 horas de filme, eu sento em frente ao notebook, e começo a digitar, e estranhamente, pela primeira vez escrevo sobre um filme. Não era meu objetivo fazer críticas e/ou resenhas , afinal eu não sou muito bem entendido do assunto.
Mas existem filmes que não precisam ser compreendidos. Mesmo que você tenha assistido apenas 5, você com certeza terá uma visão sublime do filme.

Esses filmes falam com a sua alma, com o seu coração.

Filmes que te fazem chorar, ter raiva, sentir dor e no fim sorrir.

E esse filme é 12 Anos de Escravidão.



Solomon é um homem livre que  é sequestrado e tornado escravo. Esse homem passa 12 anos sendo humilhado, chicoteado e feito de propriedade.

Esse não é só um filme de escravidão, não. É algo muito maior. É Tocante, é sublime, é cru, é um soco na cara de qualquer um que o assista. Você sente a dor de Solomon na pele, você chora com ele, você vê aquilo na tela, e pensa que o ser humano não pode ter sido tão filho da puta.



Mas foi.

Mas além de tudo que permeia o filme, o que realmente me tirou da zona de conforto, me fez mergulhar na história, foram as atuações.

Chiwetel Ejiofor fez um belíssimo trabalho na pele de Solomon, é impossível não se emocionar com o sua encarnação. Ele deprimido e rebelde em doses iguais, consegue trazer a empatia do telespectador. 



Michael Fassbender, novamente genial. Logo na primeira cena em que ele aparece, você já sente raiva e a antipatia que ele emana, o antagonista maldito. VISCERAL!

Nunca havia visto cenas de chicotadas tão reais, com em "12" , a cada estralada, se sente a dor lancinante cruzando as costas dos escravos.



Enfim, um filme genial, recomendadíssimo !



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